A vida é realmente engraçada e muitas vezes a verdadeira chave para sair de uma situação está no fato de aceitar que nem sempre quem nós somos é quem nós realmente nascemos para ser...
Ao longo da minha jornada tive uma personalidade muito canina ( nada contra isso, ou os cães, eles são meus parceiros e amigos!!!) tentando de qualquer maneira sempre agradar a todos , buscava uma posição na hierarquia social , querendo me sentir parte de um grupo ( matilha?) O fato é que essas atitudes era uma violência que fazia comigo...
Depois de um tempo, senti uma mudança e de cão , passei a Loba. Comecei a ficar mais a espreita, esperta.e noturna... Mesmo assim ainda não me sentia plena.
Uma nova perspectiva aconteceu quando tive a felicidade de conviver com 2 gatos de estimação...Houve uma identificação quase que imediata! “ Existe uma mítica em relação a esses felinos de que eles não são apegados aos donos... Bobagem... Isso não condiz com a verdade , pois eles vivem em uma intensa parceria...Não existe um líder, e sim uma troca...Eles são extremamente carinhosos e no geral devotam poucos, quando não apenas uma pessoa. Só fazem o que realmente querem , não pelo simples desejo, mas pela prioridade” São naturalmente delicados, sensuais e dançantes... Quando percebi essas características em mim foi mágico...
Depois vieram as referências: a tão falada Mulher Gato , que não é boa nem má, simplesmente é...Não tem lados, mas prioridades, desejos... E tantos mitos , histórias humanas retratando a beleza, os talentos e o esotérico nos gatos...Enfim, a minha vida mudou e pude sentir a plenitude da liberdade de ser eu mesma!
Quanto às borboletas, esse é o tema da minha trajetória : Vida- Morte-Renascimento ...Cada vez que saio do meu casulo saio diferente, mais forte, renovada e de alma limpa!
Aproveitando o espírito da coisa tirei essa foto, rs Nada melhor em ser o que realmente nasci pra ser... Miiiiiiiiiiiiau.

Eu sofro, eu erro , mas eu tento...
Numa vida cheia de porquês , ainda me sinto sozinha e como se estivesse perdendo todo o tempo do mundo...
Será que valeria à pena mostrar o melhor que tenho?
Será que valeria à pena mostrar o melhor que posso ser?
Se as pessoas não se dão ao simples direito de sonhar...
Enquanto procuram motivações para respirar, eu quero apenas o ar...
Se existe um sentimento lindo, puro e intenso dentro de mim, quem ousaria me conquistar?
Preciso de um pouco de silêncio, para eu poder gritar....
Quero um pouco de silêncio, para minha alma poder falar...
Me sinto uma estranha em mim mesma...
Não quero mais ter que me defender de ninguém
Não quero mais domar as minhas sensações...
Não quero mais ser punida, por dizer a verdade para mim mesma ...Ou por não ser do jeito que todos esperavam que eu fosse...
Eu sofro, eu erro, eu tento...Mas não tenho medo de me arriscar...




Muitas vezes é melhor me fazer de planta que ouvir certas coisas sobre pessoas que nada sabem de mim!


Sentindo com todos os sentidos*
( esse é um artigo que escrevi especialmente para nós, mulheres)

As pessoas são engraçadas- tocam sem sentir , olham sem enxergar, sobrevivem quando deveriam viver e acham que podem fazer amor sem amar!
É interessante como falta sentimento em nossas vidas...Nós somos anestesiadas com tudo que vem, vai e passa por nossas vidas. Aprendemos a dar pouca ou nenhuma importância para as pequenas coisas da vida, e achamos que assim, podemos nos proteger do mundo.
É estranho olhar as pessoas através de um vidro: todos querem se proteger do mundo, mas ao nos privarmos das coisas ruins, também nos privamos das boas...
Mas será que as coisas ruins são imutavelmente ruins? Será que as coisas boas são verdadeiramente boas?
As coisas mais interessantes que aprendi com a minha vida, foram quando sofri...Sofrimento que me trouxe a sensatez da loucura , a sede de buscar o novo, sem nunca, descartar totalmente o velho.
Olhar para trás , e ter orgulho das cicatrizes, de nossas feridas, que na pior das hipóteses, nos ensinam...E que num ponto de vista intenso, nos tornam melhores.
Sentir, com todos os sentidos, não esquecer que temos seios, ventre , vagina, mãos, lábios, olhos, ouvidos, pernas, corpo, mente e alma...Alma...A mãe das sensações.




Enquanto meus devaneios tomam forma, uma sensação de controle, de sabedoria invade a minha alma!

Não me arrependo da maioria das minhas escolhas, mas confesso, que muitas vezes não sei exatamente o que dizer ou fazer...

Em alguns momentos, estou tão magoada com as escolhas que fazem para mim, que acabo me perdendo em lágrimas, palavras de raiva e desespero ...

Ainda bem que nem tudo é definitivo, e a certeza de que fiquei bem em outras tantas vezes, a certeza de que já recolhi tantos pedaços de mim mesma por ai, essa certeza que me proporciona a sensação de tomar o controle da minha vida...

Será que eu poderia dar um pouco mais de mim, para mim? Será que eu poderia mostrar um pouco mais de mim , para mim? Será que eu poderia ser mais feliz, só por mim?

Ter o controle é uma coisa muito categórica na minha vida... O meu controle que me controla, me salva e às vezes me sabota... Como é possível viver com sabotagens, eu mantenho essa minha característica ativa...

O controle de entender todos os meus processos e aceitar a verdadeira motivação das coisas a minha volta é o que muitas vezes me mantém com o pé no chão e certamente o que faz com que um sentimento de revolta não tome conta das minhas ações.

Do que adiantam os fatos se não entendemos as motivações? Do que adiantam as consequências se não se sabe o processo que levaram a elas?

Eu me mostro, me aprovo e tento descobrir o que está por trás de cada sorriso, cada sopro de tristeza em mim... Quando me olho de fora, percebo o quanto sou complexa... E o quanto se enganam aqueles que só percebem a luz em mim... Certamente, como disse outrora, minhas sombras são mais fortes... E obviamente são elas que me confortam.

Não tenho medo de viver e sempre estarei aberta às novidades... A minha vida seria muito sem graça se não houvesse esses altos e baixos , esses clímax de felicidade e tristeza... É interessante sentir as mudanças, me tornar lagarta-borboleta-lagarta e me transformam... Aliás transformação não é o tema de escorpião? Não daria pra ser diferente, né?

Enquanto algumas pessoas perdem tempo em achar que as ações dizem tudo, eu me concentro nas motivações... Sinceramente? Nem sempre as ações representam de forma fidedigna uma personalidade ou um momento...

Vc já se percebeu hoje? Então vamos lá... Te garanto que não vai se arrepender!!!

Quantas vezes me peguei apaixonada pela idéia de como um fato poderia acontecer em minha vida e simplesmente, depois de muito sofrimento, me dei conta de que as coisas não eram como eu gostaria que fossem? Bate uma tristeza quando estas coisas acontecem e sentir-se impotente perante aos fatos de minha vida me deixa nervosa e por vezes, frustrada. As coisas poderiam ser mais fáceis, talvez mais leves, mas acho que cada pedaço do destino tem o seu peso, a sua consequência, além de que cada coisa que acontece tem a sua marca registrada. Depois de certas coisas passei a me sentir mais forte, mas nunca menos sensível... Existe algo intenso em mim que me devora e me faz devorar que é a minha intensa vontade de viver. Toda essa vontade de viver, mais a minha alma alegre e inspirada fazem de mim o que sou. Ácida, meiga, carinhosa...Selvagem...Será que as pessoas estão realmente preparadas para mim ou deveria domesticar-me? Não...Prefiro ser mal interpretada a ter a minha liberdade tolhida. Não me amem, não me odeiem...Me contento em apenas existir e fazer a diferença nessa selva de corações de pedra!

Certa vez o destino* bateu em minha porta e me perguntou: Então, o que fizeste dos seus sonhos? Meio sem graça respondi: Eu apenas sonhei, mas não ousei concretizá-los... Nem todos puderam ter a graça da realidade!
Não há tempo nem razões para sonhar, mas sonhar é preciso! Os sonhos são a matéria prima da minha alma e como poderia viver sem essa inspiração?
Há tempos me pergunto onde deveria direcionar a minha energia, e a resposta veio rápida : Preciso concretizar minhas coisas, dar o sopro de vida para meus anseios...
Essa é uma nova etapa em minha vida, e sinto-me motivada! Ah...Como isso é bom!!! Os sonhos podem não ser o mesmos desde que comecei a postar por aqui, mas eles ainda existem...E por hora, isso basta!

* Destino: Vânia Puxa orelha falando consigo mesma!



Nesses últimos dias tive uma relação muito profunda com a frustração de perceber que muitas vezes, nem tudo é exatamente como eu imaginava ser... Clichês à parte, o relevante da questão é como muitas vezes, por mais esclarecidos que possamos ser, inevitavelmente caímos nas armadilhas humanas, e ocorre frequentemente o fato de simplesmente nos deixarmos levar pela idéia de um fato, não pela realidade em si...

Sigo meu caminho, com as chamadas dores de amor, rejeição, traição, arrependimento e outras tantas mas sigo orgulhosa de mim mesma, por encerrar mais uma fase, mesmo que passageira.

Digo que chego a matar um leão por dia, é verdade... O mais engraçado de tudo, é que esses leões estão dentro de mim me alimentando ou me derrubando, mas é a vida que segue, cheia de presentes que só um olhar sensível e atento pode perceber!

Enquanto houver luta, lá estarei, aproveitando as minhas nuances e me percebendo melhor a cada dia! Hoje posso dizer que todo o sofrimento que tive até hoje lapidaram o que tenho de melhor, então, por que me proteger ao ponto de não viver? Valeria a pena me privar do que sou?

Ainda prefiro a dor a nada sentir, aliás, essa dor é que pode ser a maior motivação da felicidade nas pequenas coisas... Não há como fugir, não sou mais a mesma assim que viro a esquina, rs

Então, depois da tempestade, que venham as borboletas!!!





Não há mais como negar. apenas há a alternativa de admitir...Sim, estou sofrendo... E muito, por amor...Talvez um amor que não seja amor, mas o devaneio do que poderia ter sido...Ou o fim de uma sensação... Para ser mais objetiva, sofro por dois amores... Um por me machucar por fora, outro por me machucar por dentro...A vida continua... Mas sempre fica aquela sensação no ar, das palavras que foram ou poderiam ter sido ditas... Aquele silêncio cheio de significados, corrompido pelo som do meu choro abafado... Estou só, mas nunca serei só... É uma solidão por opção, para me refazer... Alimentar a minha alma, que há tempos andava meio esquecida...

O Amor que me machucava por fora, me dilacerou te tal forma, que aprisionou a minha mais plena força criativa- A escrita... Há quanto tempo deixei de escrever por aqui, falando de mentes, corpos e almas?( Pausa para beber água* Opa, mais um tema)

O Amor que me machucou por dentro fez padecer o meu corpo, e numa cama, num estado febril eu me vi, senti e percebi diferente... Não não posso ficar assim!

Mas porque ficar no lugar comum e dizer o discurso: Se proteja mais, não se entregue! Nunca!!!!!!!!!!!!!!! Sempre irei me entregar, sempre!!! Pode-se viver um sonho, uma vida em alguns segundos, então, ter medo do que? Das lágrimas, da dor que marca o peito como fogo? dos pesadelos, das noite mal dormidas? Da completa ausência de fome? Não... Eu sou muito mais do que isso para temer essas coisas... Aliás, essas coisas aí, são a verdadeira matéria prima para eu ser o que sou...( mais água.... Essa sede que não pássa)

As minhas melhores e mais profundas transformações vieram do meu intenso sofrimento por não aceitar a vida...Porém, muito mais do que isso, através da dor que aprendo a valorizar cada fagulha de felicidade... E felicidade para mim, é aqui e agora!!!

*** Água... Eu sou como água, me moldo, penetro e me transformo! Sou como água, pura, emotiva e fluída...Mas quem quer, quem pode me amar ? Seria uma questão de escolha?

Ainda acho que o melhor é o que fica por dizer...




O MESMO AMOR QUE VIVE, MORRE E ME FAZ RENASCER!!!COMO NÃO SEI AMAR SUPERFICIALMENTE, MUITO MENOS PELA METADE, EU AMO E MORRO COM FREQUÊNCIA...



Então o que fazer além de sentir? Oras, antes de tudo mais eu sofro...Sofro porque espero, muitas vezes em vão, que esse tal amor possa ser compartilhado...Então sigo sozinha, refazendo meus próprios passos para descobrir então, onde foi que eu errei. Amar deveria ser uma dádiva, não uma obrigação... Enquanto tenho as melhores sensações do mundo, aquele arrebatamento apaixonado cria-se com esses sentimentos a sensação de eternidade... Mas quando nasce um amor, nasce com ele também a idéia do rompimento... Ficaremos quanto tempo juntos? O que faremos? Como seremos? Quando romperemos?



Num mundo dividido entre os que amam platonicamente, os que acham que amam e aqueles que fazem de tudo para amar eu ainda levo a pior... Não sou platônica, não acho e não faço de tudo por um amor...Eu sinto, ou não.



Como já disse antes, eu aprendo muito mais com as minhas dores, e matar um amor, por vezes é uma arte. Você deve estar se perguntando: Matar um amor é uma arte? Sim... Até existe a arte da conquista, mas essa arte é baseada no jogo e a compensação é quase imediata. Matar um amor é dissociar-se de si mesmo, deixar o sofrimento romper em vazio e se refazer...E se transformar exige tempo, energia e muita boa vontade! Talvez por isso prefiro sofrer a nada sentir. Acho que meus melhores momentos são aqueles em que compartilho as sombras de mim mesma, minhas angústias, meus medos...



Então...Enquanto existir amor, eu amo... Mas se ele não me alimenta, para que alimentar tal sentimento?








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Pura Psiquê, constância no mundo avernal. Adentre.

Mulher Totem

Sou uma mulher em plena transformação, metamorfose de lagarta-borboleta-lagarta...Aqui estão parte dos meus devaneios de poesia, dia a dia e dança...Tudo regado com a minha inspiração característica e por vezes irônica...

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Mulher dos Cabelos de Fogo e Olhos Verdes de Gullveig...